domingo, 2 de julho de 2017

A patrulha conservadora e moralista: um problema da direita




      
      Alguns julgarão o texto pelo título. Normal. Talvez arrematem: “Mas por que atacar a direita e não a esquerda. Isso é um desserviço!” Respondo: não, não é um desserviço, afinal de contas, uma parcela da direita – e hoje vou me deter sobre alguns que se autointitulam conservadores – também deu origem a uma patrulha ideológica. A inclinação à censura e ao autoritarismo não é exclusividade da esquerda. “Você vai acabar se indispondo com a direita”, diz um amigo. Paciência. Sei que muitos poderão se ofender com o presente texto. Mas aviso: estou tão preocupado com a opinião dos caricatos moralistas quanto estou preocupado com a opinião da esquerda politicamente correta.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Torcidas politicamente corretas? A censura aos gritos das arquibancadas


Abro o site da Folha de São Paulo e me deparo com uma matéria chamada “Voz das Arquibancadas”Abaixo, um subtítulo diz: Gritos de intolerância”. Entre os vários pontos ressaltados está o fato de que as torcidas usam termos como “bicha” para xingarem os adversários. Mesmo quando o canto é de comemoração”, assinala o jornal, “há xingamentos motivados por orientação sexual ou gênero.”

domingo, 18 de junho de 2017

Roger Scruton: Por que os músicos precisam da filosofia?

Por Roger Scruton
Roger Scruton
Nem tanto — devo admitir — quanto os filósofos precisam da música, mas mesmo assim a necessidade é verdadeira. No passado, a nossa cultura musical teve um firme alicerce na igreja, nas salas para concerto e nos lares. A prática comum da harmonia tonal unia compositores, intérpretes e ouvintes através de uma linguagem comum e as pessoas tocavam os instrumentos em seus lares com um sentido íntimo de pertencimento à música que faziam, assim como a música lhes pertencia. O repertório não era controverso, tão pouco, sobretudo, desafiador, e a música assumia seu devido lugar nas cerimônias e comemorações da vida comum, ao lado de rituais do dia a dia das religiões e em formas de boas maneiras.
Não mais vivemos naquele mundo. Poucas pessoas tocam instrumentos e a música nos lares surge de máquinas digitais, controladas por botões que não exigem cultura para serem pressionados. Para muitas pessoas, especialmente os jovens, a música é uma forma de apreciação solitária a ser absorvida sem julgamento e armazenada sem esforço no cérebro. As circunstâncias da criação musical, por esse motivo, mudaram radicalmente, e isso se reflete não apenas no conteúdo banal da melodia e da harmonia na música popular, mas também no sumiço da melodia e da harmonia no repertório ‘clássico moderno’. Liberta de seus velhos fundamentos institucionais e sociais, a nossa música se lança tanto pela estratosfera modernista, onde somente as ideias podem respirar, quanto permanece ligada à vida terrena, através de mecanismos repetitivos do pop.

sábado, 17 de junho de 2017

A esquerda vê machismo até no preço dos ingressos femininos em baladas


Meu amigo Thiago Kistenmacher Vieira escreveu em um artigo aqui no Instituto Liberal que há um livro em que a autora Carol J. Adams, professora universitária nos EUA, vê machismo no simples ato de comer carne. O cúmulo do ridículo, pura esquizofrenia acadêmica. Pois bem, aqui no Brasil as coisas não são diferentes. No jornal Zero, publicação dos alunos do curso de jornalismo da UFSC, há uma matéria cujo título é “Por que as mulheres pagam menos em festas?”. Nela os alunos do jornalismo viram machismo no preço da entrada das baladas. É um hábito, no Brasil, que o valor da entrada na maioria das festas seja menor para mulheres. Muitas vezes as mulheres pagam a metade do valor do ingresso masculino. Para a esquerda isso é machismo.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Rio de Janeiro há 100 anos: polícia dormia por não ter o que fazer


Por Antonio Pinho 

O Rio de Janeiro hoje é uma cidade dominada pelo medo. Isso é um truísmo. Todos sabem. O clima é de guerra civil, e ninguém se sente seguro ao andar na rua. Infelizmente, a imagem que temos do Rio atualmente é a cidade dos traficantes, na qual os bandidos desfilam impunes com suas AK 47, e os céus noturnos são iluminados não pelos astros, mas pelo rastro de balas traçantes.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Juventude e extremismo: o quebra-quebra como um fim em si mesmo.

Por Thiago Kistenmacher

Ontem (25/05) assistimos mais um lamentável episódio de arruaça e vandalismo que a Globo News insiste em chamar de “manifestação”. Não é de hoje que jovens “engajados” por um “mundo melhor” quebram tudo em favor da “democracia”; não é de agora que apaixonados políticos de rosto coberto enfrentam a polícia com a desculpa de agir em defesa do “povo”- que por sinal trabalhava enquanto os alienados por ideologias totalitárias brincavam de guerrinha nos arredores do Palácio do Planalto. Não confio nesse pessoal e nem estou aqui para defender o presidente Michel Temer, mas estou com H.L. Hencken quando ele escreve que “o desejo de salvar a humanidade é quase sempre um disfarce para o desejo de controlá-la”.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Terroristas de esquerda colocam fogo no prédio do Ministério da Agricultura


Vários grupos de esquerda marcaram para esta quarta-feira (24/05) uma manifestação em Brasília contra as reformas trabalhistas e da Previdência do governo Temer. Estavam presentes movimentos sindicais como CUT, partidos de estrema-esquerda e grupos como MST, o “exercito do Stédile” como disse Lula.
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Em pouco tempo a manifestação revelou-se um grande ato de terrorismo, com a destruição de bens públicos. Vários ministérios foram severamente depredados. Os extremistas, inclusive, colocaram fogo no prédio do Ministério da Agricultura, fazendo com que o prédio fosse evacuado pelas autoridades. Pessoas foram presas por portar armas brancas, e outros portavam bolinhas de gude que são usadas em bombas caseiras ou para atirar e ferir a polícia.