sábado, 29 de abril de 2017

Frente Parlamentar da Agropecuária apóia o fim do Funrural


A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou nota oficial em seu site na qual manifesta seu apoio à movimentação do setor do agro pelo fim do Funrural, imposto que tributa os produtores rurais em 2,3% sobre o faturamento bruto, cujos recursos arrecadados pelo governo são usados para cobrir o rombo da previdência.

Circula há tempos na mídia uma inverdade de que o agro não contribui para a Previdência Social. A verdade é que o setor agropecuário contribui sim para a aposentadoria dos empregados sobre o salário base, como ocorre nos demais ramos da economia. Esse tipo de mentira propagada pela mídia acaba justificando ações governamentais danosas ao setor mais dinâmico da economia nacional, que é o campo na produção de alimentos.

Robossexualidade: devemos apoiar o sexo com robôs?

Por Thiago Kistenmacher


Quem assistiu o episódio Be Right Back [Volto Já] da série Black Mirror, ao filme Her (2014) ou a série Humans, compreende bem quão perturbadora pode ser a relação íntima de um ser humano com um robô. Pior ainda quando existe a possibilidade da relação sexual. A questão é que, embora as produções indicadas sejam fictícias, estão muito próximas da realidade. Discutindo o lado sombrio da humanidade que é fomentado pela tecnologia moderna, Rodrigo Constantino já tinha registrado: “Onde isso vai acabar? A distopia retratada em ‘Black Mirror’ dá uma ideia. E ela é assustadora!” Sim, ela é realmente assustadora e, como referido acima, o relacionamento íntimo com um robô, tal qual apresentado no primeiro episódio da segunda temporada da série, está cada vez mais próximo da realidade.

Fica a pergunta: devemos apoiar o sexo com robôs, ou seja, a robossexualidade?

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Produtores rurais de todo Brasil preparam grande mobilização em brasília contra imposto sobre o agro (Funrural)


Produtores de todo o Brasil estão se mobilizando para mudar a decisão, adotada recentemente pelo STF, que julgou constitucional a cobrança do Funrural. Um dos representantes desse movimento, o agricultor Valdir Fries, de Itambé (PR), esteve recentemente reunido com lideranças da Seab (Secretaria da Agricultura e Abastecimento) para pedir o apoio do secretário Norberto Ortigara.

Sindicalista de Rolex: por que o fim do Imposto Sindical foi importante


Vagner Freitas, dirigente da CUT. Note o Rolex em seu pulso

Por Antonio Pinho

O deputado Paulo Eduardo Martins fez um comentário em seu Facebook que revela o porquê de tamanha revolta dos líderes sindicais diante do fim do Imposto Sindical, o que se deu no interior da reforma trabalhista aprovada esta semana pelos deputados federais:

Note o Rolex no braço do sujeito na foto. Ele não é um empresário bem sucedido ou herdeiro de uma grande fortuna. Ele é Vagner Freitas, dirigente da CUT. Sindicalistas dizem que o fim do imposto sindical vai fragilizar a defesa do trabalhador. Estão mentindo. O fim do imposto sindical vai fragilizar, na verdade, a pulseira do Rolex do sindicalista.

Universidade propõe “soneca” para alunos sonharem com a “diversidade”.

Por Thiago Kistenmacher

Não é novidade que as universidades têm se transformado em hospícios e que as loucuras defendidas pelas mais diversas teorias e projetos de “pesquisa” têm colaborado sobremaneira para isso. Mas como se todos os delírios esquerdistas não bastassem, de acordo com o DailyWire, agora a Southern Illinois University está propondo sonecas na biblioteca para que os estudantes possam sonhar com a “diversidade”! Não, você não leu errado. É isso mesmo, eles querem “sonhar com a diversidade” enquanto deveriam estar estudando.

A maluquice é parte das três semanas do projeto Dreaming Diversity Art Installation, que começou na quarta-feira (08/03). Essa “soneca” proposta pela universidade é parte dos eventos realizados por causa do Women’s History Month, evento – leia-se militância - que irá perdurar durante todo o mês de Março.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Falsos índios criam confusão em Brasília


Nesta última terça-feira (25), houve um conflito entre índios e a PM, em Brasília, durante manifestação na qual eles reivindicavam a demarcação de mais terras indígenas. Os índios, inclusive, ameaçaram a vida dos policiais atirando flechas sobre eles.

No dia seguinte aos caos provocado em Brasília, começaram a proliferar na internet denúncias e fotos de que muitos dos índios na manifestação são falsos, sendo, na verdade, brancos ou mestiços. Confiram as fotos:


terça-feira, 25 de abril de 2017

Extremismo: feministas encenam Virgem Maria abortando Jesus


Por Thiago Kistenmacher Vieira

Chocar, causar espanto, perturbar, é só isso que as feministas atuais sabem fazer. Segundo o site Aciprensa, no dia 8 de Março deste ano um grupo de feministas selvagens chamado Socorro Rosa Tucumán se reuniu em frente à Catedral de Tucumán (Argentina) para encenar uma coisa bizarra: uma mulher vestida de Virgem Maria abortando Jesus Cristo!

Gostaria de não precisar escrever sobre coisas tão estúpidas, preferiria concentrar minha atenção em estudos e textos mais profundos e interessantes, mas esse tipo de discussão é fundamental, mesmo porque estamos diante de monstros políticos que, dada a oportunidade, destruiriam tudo e nos fuzilariam a todos.

A única coisa positiva que se pode tirar de tamanha intolerância feminista é que atitudes como essas prestam um desserviço à própria causa delas. É devido a isso que precisamos discutir o que elas fazem, disseminar a crítica dos atos. Desse modo teremos cada vez mais pessoas comuns conscientes da loucura feminista que, por sua vez, será ridicularizada e condenada. Por isso falar sobre exageros da esquerda não é fazer propaganda das suas causas e fortalecê-las. Ao contrário. Nenhum cidadão comum apoiaria tamanha insanidade.

Feministas encenando o aborto de Jesus Cristo.  
     Fonte: http://cdn.cnsnews.com/styles/content_100p/s3/mary_abortion.jpg
No dia 8 de Março vi uma mulher com uma camisa cuja estampa ostentava três mulheres agredindo um homem – que estava no chão – e a frase “¡No pasarán!” Quão bela é a luta dessas pessoas por um mundo sem violência...

Mas vamos em frente. De acordo o coletivo feminista que protagonizou essa cena grotesca, encenar a Virgem Maria abortando Jesus Cristo tem um significado amplo. Vejamos o que elas dizem:

“a virgem abortou, na Catedral, o patriarcado, a heterossexualidade obrigatória, os mandatos desta sociedade repressora e exigiu a todos os misóginos desta província medieval que tirem sua imagem das maternidades, que não proíbam mais abortos em seu nome.”

A rajada de slogans e frases prontas sempre aparece no pronunciamento desse povo tresloucado. É muito vazio existencial, é muita perturbação mental. Além disso, o grupo feminista alegou estar lutando contra o “sistema violador que nos obriga a maternidade forçada”. Feministas politizando a Virgem Maria e tentando falar em nome dela para defender o aborto? Nada mais grosseiro.

O radicalismo feminista não tem limites, é um poço de extremismos sem fundo. É por fatos como esse que a parte da reação extrapola a si mesma, ou seja, é devido ao radicalismo da esquerda, seu relativismo e estupidez que a reação da direita muitas vezes passa do ponto e acaba se tornando tão autoritária quanto ao que pretende combater. Apesar disso tudo, é preciso ter calma, prudência. A luta política e cultural contra esse tipo de demência deve ser travada dia após dia, mas não num tom desequilibrado. Do contrário, se instala a barbárie.

Pergunto: por que essa gente não faz algo semelhante com o profeta Muhammad? Porque sabem que perderiam suas cabeças – literalmente. Elas não precisam ser cristãs para reconhecer que, a despeito dos problemas, é no Ocidente que a mulher é mais bem tratada. Elas não precisam acreditar na Revelação e nem concordar com o cristianismo para reconhecer que hoje em dia os países cristãos são os que mais toleram a tal “diversidade”. A propósito, é precisamente por causa da tolerância cristã – às vezes excessiva - que elas podem escarnecer publicamente da imagem da Virgem Maria e de Jesus Cristo sem serem mortas como seriam no Oriente Médio muçulmano.

Você não precisa ser cristão para repudiar o ato, basta reconhecer as bases cristãs da sociedade em que vive. Um grupo que encena a Virgem Maria abortando Jesus Cristo e que ensina como fazer abortos em sua página do Facebook  – como acabei de ver - não merece o respeito do Ocidente.

Índios criam caos em Brasília por demarcação de terras

Fonte G1

Conforme informa o site G1, nesta terça houve um confronto violento entre índios e a PM, em Brasília. Os índios, inclusive, atiraram flechas nos policiais:

Indígenas acampados em Brasília fecharam a Esplanada dos Ministérios durante uma marcha até o Congresso Nacional, na tarde desta terça-feira (25). A caminhada começou às 15h. Por volta das 15h30, os índios desceram correndo o gramado em frente ao Congresso e foram impedidos por policiais da Tropa de Choque de acessar a entrada que dá acesso à Câmara e ao Senado.

De acordo com a Polícia Militar, 2 mil índios participaram da manifestação. A organização do ato fala em 3,4 mil. A PM usou bombas de gás, balas de borracha e spray de pimenta para impedir que os manifestantes seguissem em direção ao prédio. Em resposta, indígenas atiraram flechas contra os militares e em direção ao Congresso.

Mais numerosos do que os policiais, os manifestantes conseguiram furar o bloqueio e começaram a pular dentro do espelho d'água. Caixões de papel foram jogados no gramado e também na água. O grupo protesta contra o governo do presidente Michel Temer e reivindica o avanço na demarcação de terras indígenas.

Índios de diferentes etnias estão reunidos em Brasília para a 14ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL). O objetivo é pedir mais respeito à natureza e à demarcação de terras. O evento é promovido pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e deve se estender até a próxima sexta-feira (28). (fonte G1)

O Brasil atualmente encontra seu território completamente retalhado por terras indígenas já demarcadas, e esses movimentos ainda acham pouco. Querem mais, sempre mais. Será que desejam que o Brasil retorne ao ano 1500? Não tenho dúvida que os indígenas que protestaram em Brasília, nesta terça, são manipulados por organizações de extrema-esquerda, as quais querem que o território nacional seja retalhado em centenas de terras indígenas, quilombolas e áreas do MST. Há, inclusive, uma movimentação na ONU para que num futuro próximo as terras indígenas e quilombolas sejam declaradas nações autônomas, sob o argumento da autodeterminação dos povos. Isso seria o fim do Brasil como conhecemos hoje.   

Os índios são, infelizmente, massa de manobra nas mãos da ONU, de fundações internacionais, dos burocratas da FUNAI e de antropólogos, que incentivam a criação de verdadeiros “museus humanos”. São inúmeros os casos de laudos antropológicos fraudados, que servem como embasamento técnico para a demarcação de novas áreas indígenas, e com os quais os antropólogos ganham verdadeiras fortunas. Há uma verdadeira máfia da demarcação de terras.
Os impactos na economia são imensos. Grandes áreas do Brasil, principalmente na região Norte, foram confiscadas dos produtores rurais para a criação de imensas áreas indígenas. Regiões que antes produziam riquezas hoje estão desertas, completamente inabitadas.

Os indígenas devem ser defendidos, mas devem ser considerados cidadãos brasileiros em sua plenitude, e integrados à sociedade. Hoje, contudo, se dá o inverso, com políticas governamentais que segregam os indígenas em verdadeiros guetos, e as leis os proíbem de produzir e gerar riqueza. Como resultado disso, os indígenas ficam numa situação de miséria e dependência do governo. Falta ainda quem declare o fim dessa escravidão moderna.     



segunda-feira, 24 de abril de 2017

Produtores rurais organizam acampamento em Brasília em protesto contra o Funrural




Na última semana de março o STF julgou que Funrural, tributo que taxa em 2,3% o agronegócio, é constitucional. A decisão, inclusive, contou com o apoio da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil –, fato que gerou revolta no setor.

Nove verdades e uma mentira sobre o liberalismo

Por Heitor Machado


Com notórios inimigos tanto na direita quanto na esquerda, o liberalismo virou quase sinônimo de xingamento na área política e também para aqueles que acreditam que a economia é um grande jogo de tabuleiro onde para “eu” ganhar, “você” precisa perder. Nada mais falso, e é por isso que vou falar alguns fatos sobre o liberalismo utilizando um jogo muito popular nas redes sociais nas últimas semanas. Abaixo apresento 9 fatos verdadeiros e uma mentira, você consegue adivinhar qual é o falso?

Fato 1:
O liberalismo foi o responsável pela crescente queda da pobreza no mundo. Hoje, apenas 10% da população mundial está abaixo da linha da pobreza, esse número nunca foi tão baixo. Provavelmente, veremos a extinção da miséria em nosso planeta nos próximos 50 a 100 anos.

Fato 2:
Os liberais não ligam muito para a desigualdade, sabemos que os indivíduos nascem diferentes e aceitamos isso. Nosso verdadeiro inimigo é a pobreza e a violência contra pessoas pacíficas.

Fato 3:
Hitler e Mussolini eram liberais, mesmo que em vários discursos tenham dito que o liberalismo era o verdadeiro inimigo deles, não o socialismo. Os pactos de amizade com a União Soviética, o controle de preços, a violência política e o altíssimo controle da propriedade privada são meros detalhes.

Fato 4:
Israel, Suécia, Japão, Finlândia e Chile não produzem petróleo ou tem uma produção muito pequena. Graças ao livre mercado, conseguiram se especializar em outras atividades e trocam esses produtos com outros países que são bons em produzir petróleo.

Fato 5:
Os pobres de países mais livres tem uma qualidade de vida igual ou superior aos ricos de países menos livres.

Fato 6:
Apesar de aprendermos na escola que o liberalismo foi fundado na revolução industrial, a República Helvética, também conhecida como Suíça, foi fundada em 1291 com um documento que já declarava um forte federalismo, a democracia direta sem invasão dos indivíduos que se opunham à decisão e a neutralidade.

Fato 7:
A cultura é importante, mas incentivos institucionais são mais. Países com culturas muito diferentes, mas que estabeleceram fortes incentivos liberais tiveram resultados muito semelhantes. A Península da Coreia é o melhor exemplo disso.

Fato 8:
Liberais costumam tratar as grandes corporações com desconfiança. Sabemos que muitas tendem a se juntar com o governo para prejudicar indivíduos. O Estado pode criar barreiras de entrada para a concorrência, por exemplo.

Fato 9:
Muitas pautas que hoje são bandeiras da esquerda, como por exemplo feminismo, extinção da escravidão, liberdade de religião, diretos humanos e liberação das drogas foram iniciadas por liberais. No entanto, no século XX, quase todos os governos do mundo passaram a interferir muito nas relações comerciais, fazendo com que os liberais passassem a atacar essas intervenções e abrindo espaço para a esquerda levantar essas bandeiras.

Fato 10:
O orador irlandês John Philpot Curran e Thomas Jefferson diziam que o preço da liberdade é a eterna vigilância. Os liberais acreditam que a vigilância de quem está no poder é necessária para não cairmos em sistemas totalitários.

Publicado originalmente no Instituto Liberal

Professora acredita ser uma transracial

Rachel Dolezal antes de depois de "mudar de raça"

"Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro."
Fernando Pessoa, Mensagem
Vivemos num mundo onde tudo parece transitório, como bem observou Fernando Pessoa, um mundo “trans”. Nada parece ter forma fixa. Tudo parece fluído, em constante transformação. “Trans” virou sufixo constantemente usado para criar novas palavras. Temos não apenas os transexuais, mas também os transespecistas, estes são os que teoricamente transitam entre diferentes espécies. Temos o exemplo de uma jovem que acredita ser uma gata, ou o do brasileiro que alega ser um “sereio”. Há até os “transplanetários”, cujo exemplo recente é o do americano que gastou mais de R$ 150 mil para se parecer um ET. Além destes, temos agora mais uma palavra “trans” no vocabulário, os transraciais, que são os indivíduos que optam por pertencer a uma raça diferente de sua ancestralidade genética.

domingo, 23 de abril de 2017

Transespecismo: jovem alega ser uma “gata” e luta por direitos civis


Cá estamos mais uma vez para discutir uma insanidade que se transforma em exigência por “direitos civis”. A demência da vez é que “Nano”, uma jovem norueguesa de 20 anos, declarou ser uma gata – sim, da espécie mesmo – e quer exigir seus direitos por ter nascido na “espécie errada”. É para rir ou para chorar? Nenhum dos dois, pois seria “tranespeciofobia”. Apesar do embrulho no estômago, isso nos alerta para a ditadura do relativismo, que tem desordenado todas as relações sociais.
A loucura já é discutida há cerca de um ano e foi novamente veiculada há poucos dias por algumas mídias internacionais, como o Daily Wire, cujo site noticiou: “Mulher que pensa ser uma gata lidera novo movimento de direitos civis”. O título por si só já mostra uma contradição óbvia, afinal de contas, felinos não lideram movimentos por direitos civis nem processam ninguém por maus-tratos. Penso que a única espécie da qual a jovem norueguesa deve fazer parte é da espécie das “retargatas”. É assim que a chamarei daqui em diante.
Vejamos a loucura da retargata: “Eu percebi que eu era uma gata quando eu tinha 16 anos, quando médicos e psicólogos descobriram qual era o meu problema. No meu nascimento houve um defeito genético… eu nasci na espécie errada.” O que dizer diante de tal estupidez? E ela continua: “Há um cachorro ali. Eu assovio quando encontro cães na rua. É por causa de seu comportamento, e meu instinto reage automaticamente assoviando.” Como se não bastasse, ela mia, odeia água [imagine a sujeira], alega ter olfato e audição aguçadas bem como a capacidade de enxergar no escuro e diz nunca ter conseguido pegar um rato. “Meu psicólogo me disse”,complementa a retargata, “que eu posso crescer fora disso [de ser uma gata],mas eu duvido. Penso que serei gata durante toda a minha vida”. .
O filósofo Luiz Felipe Pondé costuma dizer que, se houvesse uma crise no capitalismo global, os homens voltariam a caçar e as mulheres morreriam de parto. Concordo com ele. Estamos muito mal acostumados. Talvez a jovem esteja entediada com a vida confortável na Noruega. Nosso conforto proporcionado pela técnica acrescido ao regime democrático e que dá voz a qualquer louco tem esses malefícios. Como escreveu Nelson Rodrigues: “A maior desgraça da democracia, é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade.”
A retargata “Nano” não representa a maioria – graças a Deus – mas é defendida por centenas de partidários do politicamente correto, problema este que vai além da sua vida privada como “gata” e atinge diretamente toda a sociedade quando esses dementes começam a exigir de nós isso e aquilo. Tenho certeza que esta jovem doente não optaria por ser uma “gata” caso precisasse viver na selva. Ser uma “gata” doméstica num apartamento na Noruega e alimentada pelos pais é muito fácil. Se tivesse que sobreviver como uma legítima gata essa estupidez desapareceria em poucos minutos.
Diante disso, surge algumas questões: 1) quando ela adoecer será tratada por um veterinário ou por um médico que trata de seres humanos? 2) caso seus pais decidissem abandoná-la, ela iria para um abrigo de animais? 3) ela usa celular? 4) por que ela concede entrevistas? Gatos não dão entrevistas; 5) ela come ração ou McDonalds? 6) ela usa a caixinha de areia ou a privada? 7) por que ela usa piercing? Gatos não usam isso. 8) será que ela vai querer entrar na universidade por cotas? 10) … deixa pra lá! Vamos parar por aqui, é muita idiotice.
Alguém escreveu que uma pessoa de bem deve ter vergonha de ter nascido no século XX por causa dos seus regimes políticos autoritários. Isso porque o autor da frase não viveu no século XXI, subjugado pelo relativismo.
Repito: se esta maluca quiser viver num apartamento como uma “gata”, que viva, mas não podemos aceitar que uma insanidade como a dela exija cotas em universidades, nos serviços públicos, nem processe quem não a reconhecer como uma felina. Toda pessoa que conserva o mínimo de sanidade sabe que melhor que dar espaço para esta “retargata” na política é dar-lhe espaço numa clínica psiquiátrica.
Enfim, o que fazer? Penso que devemos discutir, “problematizar” – como a esquerda adora falar – e claro, submeter o politicamente correto ao ridículo, o que sempre é muito eficaz.
Mas sejamos piedosos, pois a julgar pela aparência da jovem, esta talvez seja a única forma que ela encontrou para ser chamada de “gata”.
Texto publicado originalmente no Instituto Liberal, em 17/02/2017

STF aprova imposto ilegal sobre o agronegócio: o caso do Funrural




O Funrural retira do produtor 2,3% do valor bruto de tudo o que produz, e serve principalmente para pagar o rombo da previdência. 2% vai para o INSS e 0,2% vai para o sistema sindical. Milhares de ações judiciais têm questionado a legalidade do tributo. A tese dos produtores rurais é a de que a atual Constituição não permitiria a existência de um tributo dessa espécie, pois os empregadores no campo já contribuem com o INSS sobre o salário base, e além disso há o Funrural. Ou seja, há a cobrança de dois tributos com uma mesma finalidade, que é ilegal de acordo com a Constituição.     

Finalmente a questão jurídica envolvendo o Funrural chegou, na última semana de março, ao Supremo Tribunal Federal. Por seis votos a cinco o STF decidiu que o Funrural é constitucional.

O advogado Jeferson Rocha, diretor jurídico da Andaterra – uma associação de produtores rurais com abrangência nacional –, fez uma análise do caráter problemático da decisão tomada pelo STF:
 “Nós encontramos várias falhas no voto do ministro Alexandre de Moraes. Ele deixou de falar de duas inconstitucionalidades. A primeira delas é o parágrafo 8 do artigo 195 [da Constituição], que passou a largo no julgamento. Outra questão é o parágrafo 13 do artigo 195, que trata da mudança da base de cálculo da folha para a receita. O Supremo é obrigado a se manifestar sobre isso. Existe uma omissão no julgado. Portanto, cabe recurso da decisão. A Andaterra vai interpor os recursos cabíveis.”

O voto do ministro Alexandre de Moraes foi decisivo, pois fez com que outros ministros mudassem de opinião. Foi o caso da ministra Cármen Lúcia. Antes do voto de Moraes ela havia se manifestado de forma positiva pela extinção da cobrança. Estranhamente, a ministra mudou de posicionamento, votando pela permanência do Funrural. Um fato curioso foi apontado. Logo após o término do segundo dia de julgamento, Cármen Lúcia reuniu-se com Henrique Meirelles, ministro da fazenda. 
Levantou-se a hipótese de que Cármen Lúcia estaria prestando conta ao governo do serviço prestado na manutenção do Funrural.


Andaterra vai interpor os recursos cabíveis buscando o restabelecimento da jurisprudência anterior do STF. Os produtores realizarão um grande ato de repúdio ao FUNRURAL, marcado para iniciar no dia 1º de maio, em Brasília. A ideia é pressionar as autoridades pela correção dos erros apontados. 

sábado, 22 de abril de 2017

Bebês são racistas? Ou: quando a ciência serve a militância.

Thiago Kistenmacher

Não é raro ver a ciência se submetendo à militância política. Logo os climatologistas dirão que o frio é uma construção social para oprimir pessoas que não têm agasalhos; biólogos talvez digam que a heterossexualidade é uma invenção do capitalismo e pediatras falem que bebês já são racistas... Mas, um momento. Parece que esta última já existe. Isso mesmo. O Yahoo Notícias publicou uma breve matéria intitulada Bebês já são racistas antes dos nove meses de idade, descobre estudo.” (https://uk.news.yahoo.com/babies-already-racist-nine-months-old-study-finds-142817710.html)

A matéria inicia indicando: “Costumamos acreditar que as crianças são seres totalmente inocentes – mas parece que as sementes do preconceito são plantadas muito cedo. O que não parece nada inocente aqui é a matéria e o “estudo”. O site também informa que “As descobertas sugerem que, mesmo de seis a oito meses de idade, os bebês já são inclinados a aprender com membros da sua própria raça”. Ou seja, se as “sementes do preconceito são plantadas muito cedo”, logo, estão sugerindo que os pais são racistas e ensinam as crianças a seguirem o mesmo caminho.

Existe um ponto interessante que dá margem a uma dupla interpretação: os autores da matéria deveriam ser mais específicos e dizer se o bebê já nasce “preconceituoso” ou se este preconceito é “plantado”, como citado acima. Ademais, se o único intuito da notícia fosse demonstrar a proximidade dos bebês com sua própria etnia, e não acusá-los de “preconceituosos” com o propósito de incitar polêmica, não questionariam sua inocência.

O que acontece, provavelmente, é a identificação que o bebê tem com seus parentes mais próximos. Se ele é branco, teve os pais brancos e, por isso, se identifica mais com os brancos. Ocorre o mesmo com os negros, não? Mas a sede de polêmica do Yahoo - que ilustrou a matéria com a foto de um bebê branco, claro - traz um texto breve e sem os pormenores que possivelmente anulariam essa conversa de duplo sentido.

Em outro trecho a notícia informa que “Dois estudos feitos na Universidade de Toronto mostram que crianças de seis a nove meses de idade já podem exibir sinais de preconceito racial.[Atenção para o destaque em negrito e sublinhado dado ao “preconceito racial” pelo Yahoo]. Será que é preciso utilizar o termo “preconceito racial” para dizer que uma criança branca se identifica mais com brancos e uma criança negra se identifica mais com negros? Teria o estudo outro objetivo que não somente o de estudar o comportamento infantil? Possível. É mais do que óbvio que para se obter uma conclusão tão rasa e fazer uma matéria tão forçada, a biologia e a antropologia são ignoradas a fim de alimentar a polêmica em torno da questão racial. Outro fator que prova essa intenção, de fomentar a discussão, é o fato de a matéria já ter circulado anos atrás e, de repente, ter sido replicada sem qualquer razão aparente.

Diz a notícia que um teste descobriu que “a probabilidade de um bebê ‘seguir com o olhar’ alguém que não fosse de sua própria raça era bem reduzida.” Não duvido que se fosse ao contrário, isto é, se fosse mais provável que o bebê seguisse com os olhos pessoas de “outra raça”, os especialistas diriam que ele o faz porque considera as outras etnias como exóticas e estranhas, por isso o interesse. O resultado seria o mesmo: o bebê é “preconceituoso” porque estranha pessoas de outra cor. Ou será que o bebê já nasce com o “pecado original” do racismo? É cada coisa...

O Yahoo ainda assinala que o Dr. Kang, professor no OISE’s Jackman Institute of Child Study, principal autor dos estudos, acentuou que “As conclusões destes estudos são significativas por muitos motivos”, mas não enuncia quais são. Por quê? Constatada a lacuna, fica a pergunta: será que o estudo não teve o resultado esperado ou será que o resultado obtido não foi aquele que o Yahoo gostaria que fosse? Quem sabe se a matéria fosse publicada na íntegra e sem omissões, descobríssemos que os bebês simplesmente se identificam com seus grupos mais próximos. Mas a manobra do Yahoo faz parecer que todo bebê é um capitão do mato em potencial.

Enfim, se por um lado o objetivo da matéria foi causar qualquer polêmica, por outro deveria levar em consideração que, se os “bebês já são racistas antes dos noves meses de idade”, o racismo não pode ser atribuído assim tão simplesmente ao “capitalismo”, como a “galerinha do bem” vive repetindo.

Não restam dúvidas que as meias palavras da matéria discutida servem mais à confusão interpretativa e, por isso, à militância pela questão racial, do que à ciência. Seria mais produtivo se, em vez de procurar pêlo em ovo, os especialistas procurassem solucionar problemas, não multiplicá-los.