Por Antonio Pinho
Todas as forças estão contra o agronegócio – MST, as demarcações
absurdas de áreas indígenas, o movimento quilombola, a burocracia ambiental, a alta
carga tributária, a deficiente estrutura logística para escoar a produção com
falta de ferrovias, as rodovias esburacadas e os portos desatualizados. Apesar
de tudo, o agro cresce, o que é espantoso diante de tantos empecilhos, os quais
são criados, em boa parte, por grupos ideológicos coletivistas contrários à
livre iniciativa.
Parece que todas as forças se uniram para destruir justamente o
setor mais dinâmico e próspero da economia brasileira. Nosso produtor rural é
um herói que enfrenta mil obstáculos todos os dias para gerar empregos e
riquezas.
Enquanto ainda passamos pela pior crise econômica da história da
República, possivelmente da história do Brasil, o agronegócio em Minas Gerais
teve um crescimento de 10% nas exportações de janeiro a abril.
Lembremos que este período foi severamente afetado pela operação
Carne fraca. Com o escândalo criado vários países cancelaram importações da
carne brasileira. Depois descobriu-se que o pânico gerado por fraudes na carne
era exagerado, e que apenas uma quantidade mínima de frigoríficos – somente três
– foram interditados.
Leia a notícia na íntegra:
As exportações do agronegócio mineiro totalizaram US$ 2,47
bilhões no período de janeiro a abril deste ano, com crescimento de 9,8% em
relação ao mesmo período do ano passado. O segmento contribuiu com 28,7% do
total da pauta mineira de exportações. Os dados foram analisados pela
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) com base nas
informações do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC).
Segundo
o Superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da secretaria de
Agricultura, João Ricardo Albanez, os números sinalizam resultados promissores
para as exportações mineiras. “Houve valorização dos preços dos produtos
agrícolas no mercado externo, compensando o declínio de pouco mais de 10% em
relação ao volume exportado, explica. Ele ainda ressalta que março foi um mês
de muitos feriados, com quatro dias úteis a menos para a transação comercial e,
mesmo assim, os números são favoráveis.
O
principal produto da pauta de exportações do agronegócio continua sendo o café,
que representou, nos primeiros quatro meses, 48,3% do total exportado pelo
segmento. O valor alcançado com a comercialização foi de US$ 1,19 bilhão,
indicando aumento de 12,4% em relação ao registrado no mesmo período do ano
passado.
O
segundo produto da pauta de exportações do agro mineiro, no período, foi o
complexo soja, que respondeu por 16,8% do total, alcançando US$ 416 milhões. O
saldo positivo se deve à expansão da venda para o mercado chinês. O volume
comercializado foi de pouco mais de 1 milhão de toneladas.
Em
relação às carnes, terceiro colocado, o faturamento registrado foi US$ 306,1
milhões, com crescimento de 17,6% em relação ao primeiro quadrimestre de 2016.
Desse valor o segmento da carne bovina respondeu por 56%, frango (34%), suínos
(4%), peru (3%), outras carnes (3%). O volume alcançado por todo o segmento foi
de aproximadamente 123 mil toneladas.
Outro
produto que vem ampliando sua participação, no mercado externo, é a ração para
animais. No período analisado, foram exportados, aproximadamente, 20 mil
toneladas resultando num crescimento de 79% em relação ao mesmo período do ano
passado. Este produto vem ampliando sua participação na pauta de exportação e
agora já responde por quase 1% do valor total exportado.
Os
principais países importadores do agronegócio mineiro, no primeiro trimestre,
foram China (19%), Estados Unidos (10,8%), Alemanha (10,5%), Itália (6,4%) e
Japão (5,8%).
Exportações
do Agronegócio – Janeiro/Abril 2017
Café
– US$ 1,19 bilhão (48,3% do agronegócio mineiro)
Carnes
– US$ 306,1 milhões (12,3%)
Complexo
Sucroalcooleiro – US$ 227,5 milhões (9,2%)
Complexo
Soja – US$ 416,3 milhões (16,8%)
Produtos
Florestais – US$ 191,9 milhões (7,7%)
***
Produtor rural, associe-se à Andaterra - Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra.
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