quarta-feira, 10 de maio de 2017

General de origem indígena é o novo presidente da Funai



O general Franklimberg Ribeiro de Freitas é o novo presidente da Funai. Ele é de origem indígena, pois como ele próprio afirmou, sua mãe e sua avó eram índias.

O general “ingressou nas Forças Armadas em 1976, na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), atuou no combate a crimes ambientais, tráfico nas fronteiras e apoio às comunidades indígenas da região” (Uol).  

Ribeiro de Freitas foi indicado ao cargo por Osmar Serraglio, Ministro da Justiça. A nomeação feita por Serraglio foi apoiada com entusiasmo pelo deputado federal Valdir Colatto (SC):

“Queremos colocar aqui o nosso apoio incondicional ao ministro Osmar Serraglio, que está fazendo um grande trabalho. [Ele] está propondo uma nova faze para a questão da Funai. Nomeou um indígena presidente da Funai, que é um general. E foi a primeira vez que um indígena é presidente da Funai brasileira. Então ele está, realmente, colocando a casa em dia, tirando o poder descricionário das ONGs, do pessoal ideológico que não deixa a Funai andar, que não quer o desenvolvimento, que não quer o índio plantando, que não quer o índio produzindo, que não quer fazer as parcerias com os agricultores. Quando os indígenas querem isso. Índio não é bicho para ficar em zoológico, trancado numa reserva indígena. Ele precisa trabalhar, produzir, deixar seus filhos irem a escola. Ele quer cidadania”, assim falou o deputado Colatto.

No último final de semana o deputado Colatto esteve na reserva indígena Nonoai, no Rio Grande do Sul, e pôde avaliar o resultado positivo de um modelo em que os indígenas estão alinhados à economia de mercado, produzindo livremente gêneros agrícolas, como soja. No último ano os indígenas da reserva Nonoai colheram 320 mil sacas de soja.  

Pelo sua história dentro do Exército na Amazônia, o general Franklimberg tem todas as credenciais e conhecimento da realidade indígena para poder fazer um bom trabalho à frente da Funai, colaborando para que os índios tenham cidadania e independência econômica dentro de suas áreas, como bem ressaltou Colatto. 

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