Por Thiago Kistenmacher Vieira
Chocar, causar espanto, perturbar, é só isso que as feministas atuais sabem fazer. Segundo o site Aciprensa, no dia 8 de Março deste ano um grupo de feministas selvagens chamado Socorro Rosa Tucumán se reuniu em frente à Catedral de Tucumán (Argentina) para encenar uma coisa bizarra: uma mulher vestida de Virgem Maria abortando Jesus Cristo!
Chocar, causar espanto, perturbar, é só isso que as feministas atuais sabem fazer. Segundo o site Aciprensa, no dia 8 de Março deste ano um grupo de feministas selvagens chamado Socorro Rosa Tucumán se reuniu em frente à Catedral de Tucumán (Argentina) para encenar uma coisa bizarra: uma mulher vestida de Virgem Maria abortando Jesus Cristo!
Gostaria
de não precisar escrever sobre coisas tão estúpidas, preferiria concentrar
minha atenção em estudos e textos mais profundos e interessantes, mas esse tipo
de discussão é fundamental, mesmo porque estamos diante de monstros políticos
que, dada a oportunidade, destruiriam tudo e nos fuzilariam a todos.
A
única coisa positiva que se pode tirar de tamanha intolerância feminista é que
atitudes como essas prestam um desserviço à própria causa delas. É devido a
isso que precisamos discutir o que elas fazem, disseminar a crítica dos atos.
Desse modo teremos cada vez mais pessoas comuns conscientes da loucura
feminista que, por sua vez, será ridicularizada e condenada. Por isso falar
sobre exageros da esquerda não é fazer propaganda das suas causas e
fortalecê-las. Ao contrário. Nenhum cidadão comum apoiaria tamanha insanidade.
Feministas encenando o aborto de Jesus Cristo. Fonte: http://cdn.cnsnews.com/styles/content_100p/s3/mary_abortion.jpg |
Mas
vamos em frente. De acordo o coletivo feminista que protagonizou essa cena
grotesca, encenar a Virgem Maria abortando Jesus Cristo tem um significado
amplo. Vejamos o que elas dizem:
“a virgem
abortou, na Catedral, o patriarcado, a heterossexualidade obrigatória, os
mandatos desta sociedade repressora e exigiu a todos os misóginos desta
província medieval que tirem sua imagem das maternidades, que não proíbam mais
abortos em seu nome.”
A
rajada de slogans e frases prontas sempre aparece no pronunciamento desse povo
tresloucado. É muito vazio existencial, é muita perturbação mental. Além disso,
o grupo feminista alegou estar lutando contra o “sistema violador que nos obriga a maternidade forçada”. Feministas
politizando a Virgem Maria e tentando falar em nome dela para defender o
aborto? Nada mais grosseiro.
O
radicalismo feminista não tem limites, é um poço de extremismos sem fundo. É
por fatos como esse que a parte da reação extrapola a si mesma, ou seja, é
devido ao radicalismo da esquerda, seu relativismo e estupidez que a reação da
direita muitas vezes passa do ponto e acaba se tornando tão autoritária quanto ao
que pretende combater. Apesar disso tudo, é preciso ter calma, prudência. A
luta política e cultural contra esse tipo de demência deve ser travada dia após
dia, mas não num tom desequilibrado. Do contrário, se instala a barbárie.
Pergunto:
por que essa gente não faz algo semelhante com o profeta Muhammad? Porque sabem
que perderiam suas cabeças – literalmente. Elas não precisam ser cristãs para
reconhecer que, a despeito dos problemas, é no Ocidente que a mulher é mais bem
tratada. Elas não precisam acreditar na Revelação e nem concordar com o
cristianismo para reconhecer que hoje em dia os países cristãos são os que mais
toleram a tal “diversidade”. A propósito, é precisamente por causa da
tolerância cristã – às vezes excessiva - que elas podem escarnecer publicamente
da imagem da Virgem Maria e de Jesus Cristo sem serem mortas como seriam no
Oriente Médio muçulmano.
Você
não precisa ser cristão para repudiar o ato, basta reconhecer as bases cristãs
da sociedade em que vive. Um grupo que encena a Virgem Maria abortando Jesus
Cristo e que ensina como fazer abortos em sua página do Facebook – como acabei
de ver - não merece o respeito do Ocidente.
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