terça-feira, 25 de abril de 2017

Extremismo: feministas encenam Virgem Maria abortando Jesus


Por Thiago Kistenmacher Vieira

Chocar, causar espanto, perturbar, é só isso que as feministas atuais sabem fazer. Segundo o site Aciprensa, no dia 8 de Março deste ano um grupo de feministas selvagens chamado Socorro Rosa Tucumán se reuniu em frente à Catedral de Tucumán (Argentina) para encenar uma coisa bizarra: uma mulher vestida de Virgem Maria abortando Jesus Cristo!

Gostaria de não precisar escrever sobre coisas tão estúpidas, preferiria concentrar minha atenção em estudos e textos mais profundos e interessantes, mas esse tipo de discussão é fundamental, mesmo porque estamos diante de monstros políticos que, dada a oportunidade, destruiriam tudo e nos fuzilariam a todos.

A única coisa positiva que se pode tirar de tamanha intolerância feminista é que atitudes como essas prestam um desserviço à própria causa delas. É devido a isso que precisamos discutir o que elas fazem, disseminar a crítica dos atos. Desse modo teremos cada vez mais pessoas comuns conscientes da loucura feminista que, por sua vez, será ridicularizada e condenada. Por isso falar sobre exageros da esquerda não é fazer propaganda das suas causas e fortalecê-las. Ao contrário. Nenhum cidadão comum apoiaria tamanha insanidade.

Feministas encenando o aborto de Jesus Cristo.  
     Fonte: http://cdn.cnsnews.com/styles/content_100p/s3/mary_abortion.jpg
No dia 8 de Março vi uma mulher com uma camisa cuja estampa ostentava três mulheres agredindo um homem – que estava no chão – e a frase “¡No pasarán!” Quão bela é a luta dessas pessoas por um mundo sem violência...

Mas vamos em frente. De acordo o coletivo feminista que protagonizou essa cena grotesca, encenar a Virgem Maria abortando Jesus Cristo tem um significado amplo. Vejamos o que elas dizem:

“a virgem abortou, na Catedral, o patriarcado, a heterossexualidade obrigatória, os mandatos desta sociedade repressora e exigiu a todos os misóginos desta província medieval que tirem sua imagem das maternidades, que não proíbam mais abortos em seu nome.”

A rajada de slogans e frases prontas sempre aparece no pronunciamento desse povo tresloucado. É muito vazio existencial, é muita perturbação mental. Além disso, o grupo feminista alegou estar lutando contra o “sistema violador que nos obriga a maternidade forçada”. Feministas politizando a Virgem Maria e tentando falar em nome dela para defender o aborto? Nada mais grosseiro.

O radicalismo feminista não tem limites, é um poço de extremismos sem fundo. É por fatos como esse que a parte da reação extrapola a si mesma, ou seja, é devido ao radicalismo da esquerda, seu relativismo e estupidez que a reação da direita muitas vezes passa do ponto e acaba se tornando tão autoritária quanto ao que pretende combater. Apesar disso tudo, é preciso ter calma, prudência. A luta política e cultural contra esse tipo de demência deve ser travada dia após dia, mas não num tom desequilibrado. Do contrário, se instala a barbárie.

Pergunto: por que essa gente não faz algo semelhante com o profeta Muhammad? Porque sabem que perderiam suas cabeças – literalmente. Elas não precisam ser cristãs para reconhecer que, a despeito dos problemas, é no Ocidente que a mulher é mais bem tratada. Elas não precisam acreditar na Revelação e nem concordar com o cristianismo para reconhecer que hoje em dia os países cristãos são os que mais toleram a tal “diversidade”. A propósito, é precisamente por causa da tolerância cristã – às vezes excessiva - que elas podem escarnecer publicamente da imagem da Virgem Maria e de Jesus Cristo sem serem mortas como seriam no Oriente Médio muçulmano.

Você não precisa ser cristão para repudiar o ato, basta reconhecer as bases cristãs da sociedade em que vive. Um grupo que encena a Virgem Maria abortando Jesus Cristo e que ensina como fazer abortos em sua página do Facebook  – como acabei de ver - não merece o respeito do Ocidente.

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